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9 Abril, 2024
A infertilidade conjugal é a ausência de gestação após 12 meses de relações sexuais regulares sem preservativos ou métodos anticoncepcionais. A Medicina Reprodutiva tem tratamentos indicados de acordo com os fatores de infertilidade do casal.
Os tratamentos podem ser de baixa complexidade, quando a fecundação é dentro do sistema reprodutivo feminino, ou de alta complexidade, quando a fecundação ocorre no ambiente laboratorial.
A relação sexual programada é um tratamento de baixa complexidade que pode ser indicado em casos onde há pequena alteração de ovulação e ao menos uma tuba saudável, além de haver boa qualidade seminal. No caso, a ovulação (após estimulação ovariana com medicações ou não) é acompanhada com exames de ultrassom transvaginal e quando o período fértil se aproximar, é recomendado ao casal ter relações.
A inseminação intra-uterina (IIU), conhecida como inseminação artificial, é também considerada de baixa complexidade. A IIU é indicada para casais que tenham os critérios anteriores além de uma redução leve da qualidade espermática. O sêmen é coletado e preparado para que apenas os melhores espermatozoides permaneçam na amostra. Enquanto isso, a ovulação é monitorada por ultrassom. A ovulação pode ser natural ou pode ter sido induzida, com objetivo de aumentar a quantidade de óvulos disponíveis. Quando estiver próximo da ovulação, o sêmen preparado é depositado no útero.
Se há idade materna avançada (acima de 35 anos), alterações tubárias e/ou ovulatórias importantes assim como outros fatores de infertilidade feminina; e uma queda expressiva na qualidade seminal, além de outros fatores de infertilidade, a indicação é a Injeção Intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI).
A FIV e a ICSI são consideradas técnicas de alta complexidade, pois a fertilização ocorre no laboratório. Para ambas as técnicas, a primeira etapa é a obtenção de óvulos em quantidade. Para isso, é realizada a estimulação ovariana controlada com hormônios para produzir muitos folículos. Posteriormente, os óvulos são coletados por punção via vaginal. O sêmen também é coletado e passa por capacitação para seleção dos melhores espermatozoides. Na FIV classica, a união dos óvulos com os espermatozoides ocorre de forma natural em uma placa de cultivo no ambiente laboratorial, enquanto que na ICSI, o espermatozoide é aspirado e injetado no óvulo com o auxílio de um micromanipulador.
Caso na FIV ou na ICSI não seja possível coletar espermatozoides devido à ausência deles no sêmen ejaculado, uma opção é a recuperação cirúrgica de espermatozoides do epidídimo ou direto do testículo.
A FIV e a ICSI também são indicadas em casos de recepção de óvulos ou sêmen doado, ou mesmo embriões doados por outro casal.
Como o embrião se desenvolve no laboratório, a FIV e a ICSI permitem a realização de biópsia embrionária com análise genética dos embriões antes da transferência para o útero.
Também é possível a realização do congelamento de gametas e embriões para uso futuro, seja por indicação social ou médica.
São diversos caminhos que podem ser seguidos neste processo. Apenas o médico especialista em Medicina Reprodutiva poderá indicar a melhor técnica para o seu caso!
Reprodução Humana Assistida
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